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As causas mais frequentes de uma gravidez tubária são anormalidades no funcionamento do órgão, que pode perder a sua permeabilidade em algum ponto, ou seja, ficar "entupido", ou alterações na sua motilidade, impedindo o progresso do embrião até o útero. Várias doenças podem causar alterações no funcionamento correto da trompa. "Aqui quero chamar a atenção para uma doença muitas vezes silenciosa: a inflamação das trompas causada por Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), em destaque a infecção por clamídia", diz a ginecologista.

Numa relação sexual desprotegida, a mulher pode se infectar por essa bactéria, que, na maioria das vezes, não causa qualquer sintoma, ou pode causar sintomas muito discretos, como dor na relação sexual, corrimento amarelado ou sangramento após a relação. Como é uma bactéria insidiosa, o comprometimento das trompas pode levar anos para ocorrer e a mulher pode tornar-se infértil, caso as trompas estejam completamente lesadas, ou acabar tendo uma gravidez tubária.

Outras causas da doença são cirurgias pélvicas ou tubárias prévias, endometriose, infecções pélvicas prévias, tabagismo e gravidez tubária anterior.

Uma mulher pode desconfiar que sua gravidez não está dentro do útero se apresentar sangramentos (de quantidade variável), dor pélvica forte, geralmente no lado onde a trompa está comprometida, e muita dor ao exame ginecológico da região.

Segundo a ginecologista, é possível prevenir o problema evitando os fatores de risco expostos e evitando-se uma gravidez, através do uso correto de um método contraceptivo eficaz.

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