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E como é feito o diagnóstico? Flávia explica que as dosagens de beta HCG e uma ultrassonografia transvaginal são os exames complementares a serem realizados. "No US pode-se visualizar a imagem do saco gestacional fora do útero, que pode ou não conter um embrião. Além disso, o US avalia possíveis sinais de ruptura da trompa, como a presença de sangue na cavidade abdominal", diz.

Como a trompa não é um local adequado ao crescimento do embrião, inevitavelmente evoluirá para uma ruptura do órgão, o que pode ser extremamente grave, já que uma hemorragia interna pode se instalar e até levar à morte. Por isso, deve ser tratada imediatamente. "Não é possível continuar a gravidez, já que inevitavelmente esta evoluirá para a rotura da trompa; não é possível 'reposicionar' o embrião dentro do útero, pois este se encontra firmemente aderido à parede da trompa", diz ela.

E uma dúvida comum é: a mulher que tem pode engravidar novamente? A ginecologista responde que sim, desde que tenha ao menos uma trompa íntegra e funcionante. "Como uma infecção pélvica pode cursar com a obstrução de ambas as trompas, é importante, antes da nova tentativa, averiguar se uma ou ambas (no caso de preservação da trompa com a gravidez ectópica anterior) as trompas estão pérvias através do exame chamado histerossalpingografia. Caso não haja nenhuma trompa pérvia, a mulher pode engravidar com tratamentos como a Fertilização in Vitro (FIV)", diz ela.

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