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O hipotiroidismo, se não tratado, reduz a fertilidade por induzir ciclos anovulatórios (sem ovulação). A endocrinologista explica que o hipotiroidismo, usualmente, é uma doença crônica, necessitando na grande maioria dos casos uso da medicação continuamente (para toda a vida). "O que seria o ideal, nos casos das mulheres que possuem hipotiroidismo e que pretendem engravidar, seria fazê-lo com o controle hormonal adequado (a meta para o nível hormonal para a mulher que quer engravidar é um pouco diferente da mulher fora da gestação). Caso ocorra a gravidez com níveis ainda não adequados, o ideal é fazer a monitorização e o ajuste de dose o mais rápido possível, pois no primeiro trimestre a tireoide do feto ainda não foi completamente formada, necessitando de todo o hormônio proveniente da mãe", explica Cláudia.

Além das alterações durante a gestação, é muito comum também uma entidade chamada "tireoidite pós-parto", que ocorre após o parto e consiste na inflamação da glândula. "Em todas as situações, o seguimento regular durante a gravidez e no período puerperal é imprescindível", finaliza ela.

 

Dra. Cláudia Chang é graduada pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF. Endocrinologia e Metabologia pela UNESP. Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Doutoranda em Endocrinologia e Metabologia pela USP. Coordenadora e Professora de Pós-Graduação em Endocrinologia pelo ISMD.


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