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Uma das intervenções citadas por Cristina que ela diz ser desnecessária é o uso da ocitocina. Ela explica que esse é um hormônio que a mulher libera naturalmente no trabalho de parto para que ocorram as contrações e a dilatação do útero. Ele também existe em forma sintética e, dessa forma, provoca mais dor, pois bloqueia a parte do cérebro que libera as endorfinas. "A maioria dos médicos utiliza a ocitocina de forma rotineira para acelerar o parto, por pressa dele e não do processo em si", diz ela.

Outra diferença do parto humanizado é que a mulher não precisa raspar os pelos pubianos, o que, segundo ela, diminui as chances de infecção e alergia no local. Além disso, no parto humanizado a mulher também não precisa fazer lavagem intestinal. "Ela não é feita porque as fezes ficam líquidas e tem maior chance de contaminação na hora da saída do bebê, quando reto é pressionado, além de ser um procedimento incômodo para a mulher. No parto humanizado a mulher também não tem que fazer o desjejum, ela pode comer e beber o que sentir vontade", diz ela.

A especialista explica que qualquer mulher pode ter um parto humanizado, mas que para isso é preciso que ela tenha informações, como a de que a gravidez e o parto são processos naturais e fisiológicos. "A princípio toda mulher pode parir, mas, se ela participar de um grupo de yoga específico para gestantes, ela poderá se preparar melhor para este momento", finaliza Cristina.

 

 

Cristina Balzano Guimarães é obstetriz formada na USP, fisioterapeuta (Crefito 8043F), Doula, credenciada pela DONA; Especialista em Gestantes e Shantala, Cromoterapia; Aura-Soma; Curso de Extensão em Técnica Vocal, Relaxamento e Psicomotricidade pela PUCRS, Curso de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva, Curso de Programação Neurolinguística; Psicodinâmica Energética Humana, Master em Yoga Científico e Yoga com crianças.

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