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Portanto é necessário não descuidar da pele, já que a radiação solar nunca deixa de ser perigosa. No inverno e mesmo em ambientes fechados, é preciso manter o uso do protetor solar para evitar surpresas desagradáveis. Além disso, as baixas temperaturas também levam ao ressecamento da pele em virtude dos ventos fortes e do ar seco que propiciam a evaporação da água do corpo. Portanto, é um erro diminuir o consumo de água e de outros líquidos na época de frio.

Ressecada, e com a transpiração reduzida, a pele também fica menos lubrificada, favorecendo uma série de problemas dermatológicos, como descamação, coceira, dermatite atópica ou eczemas.

As pessoas também devem estar atentas à temperatura do banho. Água muito quente em banhos prolongados não é recomendada. O ideal é um banho morno e breve, para que a oleosidade natural da pele não seja prejudicada. O sabonete deve ser usado para as regiões íntimas, pés e axilas, e shampoo para o cabelo. Hábitos como esses evitam a remoção da camada de gordura protetora da pele.

Após a higiene, um bom creme hidratante ajuda a manter a pele saudável. Para isso, é importante a indicação de um especialista, pois cada tipo de pele exige produtos adequados.

O dermatologista também deve ser consultado periodicamente para avaliar todas as manchas, pintas e sardas. É preciso atenção em caso de ferida que demore a cicatrizar ou pintas escuras que aumentam de tamanho ou mudam de cor e textura. A recomendação é cuidar-se bem o ano todo.

 

 

Dr. Antonio Carlos Lopes é Presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica com colaboração de Ana Carolina Ferolla, especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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