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No caso de um paciente fumante precisar fazer uma cirurgia, a recomendação é parar de fumar pelo menos 4 semanas antes da cirurgia, ou que pelo menos tente diminuir a quantidade. Os riscos no pós-operatório são vários: o risco de morte dos tecidos perto da ferida, chamada de necrose, a demora no processo de cicatrização e o aumento das chances de infecção.

Apesar de fumantes apresentarem um tempo de cicatrização mais demorado e maior risco de complicações, estudos mostram que a incidência de cicatrizes hipertróficas, ou queloides, é menor em fumantes. "Mas fumar não deve obviamente ser usado como prevenção da formação de cicatriz hipertrófica, fumar não é aconselhável nunca", finaliza a dermatologista.

 

 

Ana Paula Bonvini é graduada em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Residência em Clínica Médica pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Pós- Graduação em Dermatologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Título de Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Especialista em Educação Médica pela Faculdade de Medicina de Petrópolis (FASE). Estágio em Cosmetologia Dermatológica no Setor de Cosmetologia do Instituto de Dermatologia, Pavilhão São Miguel, Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Dermatologista da Clínica Mauricio Baisch em Petrópolis - RJ.

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