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Para isso, na primeira consulta, é feita uma anamnese com o paciente, na qual ele responde há quanto tempo é fumante, quantos cigarros fuma por dia, por quê, em quais horários, se já tentou antes parar de fumar, como foi, e também é nessa primeira consulta que ele responde aos testes. Segundo a cardiologista, são necessárias de quatro a cinco consultas e o acompanhamento também pode ser feito por telefone ou e-mail.

O tratamento pode ou não envolver medicamentos, isso vai depender do grau de dependência do paciente. A reposição de nicotina na forma de goma de mascar, pastilha e adesivos também pode ser usada.

"Muitas pessoas me pedem dicas para parar de fumar, mas não gosto de dar dicas, porque é um processo diferente para cada pessoa. O que eu digo é que as pessoas devem evitar, pelo menos no começo, aquilo que vai lhes dar vontade de fumar. Então, se a pessoa costumava fumar com um grupo de amigos, o ideal seria deixar de sair com esses amigos por um tempo; se beber dá vontade de fumar, então evite beber. Além disso, praticar alguma atividade física é primordial, faz a pessoa se sentir melhor consigo mesma, o que é muito bom. Fora isso, a determinação é muito importante. Se isso não for suficiente, a busca de ajuda médica é imprescindível nesses casos", finaliza ela.

 

Dra Jaqueline Scholz Issa é doutora em Cardiologia pela Universidade de São Paulo. Pioneira na comemoração do dia Mundial Sem Tabaco no Brasil realizado com apoio da Organização Mundial de Saúde - Programa Tobacco or Health em 31 de maio de 1993. Autora do livro Deixar de Fumar - MG Editores e co-autora do livro Sem Filtro - Ed de Cultura. Diretora do Programa de Tratamento do Tabagismo do INCOR (Hospital das Clínicas da USP), criadora do Programa de Assistência ao Fumante PAF, autora de livros e artigos sobre tabagismo. CRM 60.179 SP

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