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E como tratar? Marina explica que existem medicamentos para lidar com esses sintomas, que irão tratar a ansiedade e a depressão, mas também se faz necessário terapia. "O principal é a pessoa querer mudar e dar a volta por cima, virar a mesa e rever a vida, rever tudo o que está fazendo. Isso parece simples, mas é muito complicado", diz ela.

Segundo a psicóloga, esse é um problema que pode acontecer em todas as faixas etárias, porém, quanto mais tarde, mais difícil o prognóstico. "Um jovem de 25 anos que terminou a faculdade e se sente frustrado com o emprego novo pode muito bem fazer outra faculdade, ainda se sente motivado a isso, mas uma pessoa de 50 anos, por exemplo, provavelmente tem família, pessoas que dependem dela e isso dificulta bastante na hora de decidir-se por reprogramar sua vida", diz Marina.

A recomendação da psicóloga é, aos poucos, mudar o estilo de vida. Fazer exercícios físicos também pode ser muito útil, pois ajuda a pessoa a descarregar a tensão do dia a dia. Além disso, é necessário nesse momento o apoio familiar e também dos amigos. "A pessoa passa a se questionar muito, e dificilmente conseguirá mudar, dar uma guinada na vida, sem esse apoio, por isso ele é fundamental", finaliza a psicóloga.

 

Marina Vasconcellos é psicóloga pela PUC–SP. Especialização em Psicodrama Terapêutico pelo Instituto Sedes Sapientiae, Psicodramatista Didata pela Federação Brasileira de Psicodrama (FEBRAP) e Terapeuta Familiar e de Casal pela UNIFESP.

http://marinavasconcellos.com/

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