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A Organização Mundial da Saúde recomenda, para a população adulta, o consumo diário de pelo menos 25 gramas de fibras – provenientes de diversos alimentos, como vegetais folhosos, legumes, frutas e cereais integrais – visando a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis. Na prática, porém, observa-se que o consumo da quantidade mínima recomendada está muito aquém da alcançada pela maioria da população. Apenas para se ter um exemplo, 2 colheres de sopa de farelo de aveia já fornecem aproximadamente 5 gramas de fibras na alimentação.

Sabe-se que taxas elevadas de colesterol estão associadas ao maior risco de doenças do coração e circulatórias, como a arteriosclerose, que leva ao entupimento das artérias e pode culminar em infarto e acidente vascular cerebral. Nesse contexto, a aveia tem destaque na proteção da saúde cardiovascular, pois a ß-glucana reduz a absorção de sais biliares no intestino e, consequentemente, diminui os níveis de colesterol, efeito observado principalmente em indivíduos que apresentam hipercolesterolemia.

Além disso, estudos recentes têm mostrado que a aveia possui avenantramidas, polifenóis com ação antioxidante capazes de reduzir a concentração de diversas substâncias inflamatórias no organismo.

A doença celíaca consiste numa doença autoimune que afeta principalmente o intestino delgado, causando sintomas como diarreia crônica ou constipação, desnutrição, e afeta o crescimento de crianças e adolescentes. É uma intolerância permanente ao glúten, proteína encontrada na aveia, mas presente também no trigo, no centeio, na cevada e no malte. Não existe cura, mas sim controle da doença. "Portanto, os indivíduos com doença celíaca devem eliminar o consumo de aveia e outros alimentos que apresentem glúten", explica Clarissa.

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