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É muito comum as pessoas confundirem a alergia à proteína do leite de vaca (APLV) com a intolerância à lactose, porém, essas são duas patologias diferentes, apesar de causadas por um alimento em comum e de apresentarem sintomas semelhantes.

A nutricionista Carmen Regina Bauer Santos explica que a APLV é provocada pelas proteínas presentes no leite, que são identificadas pelo sistema imunológico como um agressor, um agente estranho que precisa ser combatido. A partir da ingestão dessas proteínas o sistema imunológico desencadeia uma verdadeira guerra contra os "agressores", também chamados de alérgenos. Essas proteínas são absorvidas através da mucosa intestinal permeável, desencadeando assim uma reação imunológica.

Diferente da APLV, quando o organismo produz substâncias para "combater" a proteína do leite, a intolerância à lactose é a falta ou deficiência da produção de uma enzima chamada lactase, que serve para digerir a lactose (o açúcar do leite). Essa enzima possibilita a que o açúcar do leite se decomponha em carboidratos mais simples para a sua melhor absorção.

As manifestações da alergia ao leite de vaca são muito variáveis, podendo acometer vários órgãos, sendo a pele, o trato digestivo e o trato respiratório os mais envolvidos. Os principais sinais e sintomas resultantes da alergia alimentar são: dor abdominal, diarreia, vômitos persistentes, reações gastrointestinais, anafilaxia. Podem ocorrer em minutos, horas ou dias após a ingestão de leite de vaca ou derivados, de forma persistente ou repetitiva.

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