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Por volta de quinta ou sexta-feira, após uma cansativa semana de trabalho, muitas pessoas se perguntam: o que faremos no final de semana? Uma das principais respostas é o tradicional churrasco, uma excelente opção para reunir os amigos, colocar o papo em dia e, é claro, saborear uma boa carne, acompanhado ou não de uma cerveja ou caipirinha.

Na hora de escolher qual é o tipo de carne mais adequado, no entanto, muitos se questionam e têm dúvidas quanto à melhor forma de preparar o churrasco, além das melhores opções de temperos e formas de conservação. Para tirar alguns desses questionamentos, convidamos a nutricionista e professora da Universidade Federal do Paraná, Angélica Aparecida Maurício, que deu algumas dicas sobre o tema. Confira a entrevista!

 

Ao escolher as carnes para o nosso churrasco, que cuidados devem ser tomados? É preferível priorizar cortes mais "magros"?

Para a escolha da carne, o primeiro passo é certificar-se de que a mesma seja de boa procedência e com registro num órgão fiscalizador (SIF, SIE ou SIM). Depois verificar se a mesma está sendo comercializada como resfriada ou congelada. No caso da resfriada o ideal é comprar e manter sob refrigeração por no máximo 48h (2 dias), e se for congelada deve-se verificar se não há muito gelo formado no interior da embalagem, pois isso indica que foi descongelada em algum processo (no armazenamento ou no transporte).

Quanto aos cortes, as carnes mais "gordas" (cupim, costela, picanha, fraldinha e maminha) são as mais suculentas e ficarão mais macias. Já as carnes mais magras, como alcatra e coxão mole, devem ter uma espessura um pouco maior, pois se forem muito finas elas irão ressecar devido à menor quantidade de gordura.

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