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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou por unanimidade no último dia 16 a redução dos níveis de iodo que devem ser adicionados ao sal de cozinha. Segundo o órgão, que vem discutindo o assunto há cerca de dois anos, a medida deve-se à mudança de hábito alimentar da população brasileira, que passou a consumir uma maior quantidade de temperos industrializados ao longo dos anos e, consequentemente, de iodo.

"A iodação é obrigatória no Brasil desde 1953 (Lei n° 1.944) nas áreas de bócio endêmico. Em 1956, a medida passou para todo o território nacional e, em 1974, foi fixado em 10 mg/kg o teor de iodo do sal de consumo humano, transferindo o ônus da iodação para a iniciativa privada e a fiscalização feita pelos estados, territórios e municípios", descreve a médica endocrinologista Glaucia Duarte.

Com o passar dos anos, os valores se alteraram. Em 1994, uma portaria decretou o aumento do teor de iodo no sal para 40-60 mg de iodo/kg de sal, o que foi novamente mudado em 2003. Naquele ano, a Anvisa alterou os valores para 20-60 mg de iodo por kg de sal após levar em consideração o resultado de trabalhos publicados por um grupo da USP, mostrando excesso de iodo na urina de escolares.

Quer saber o que o excesso ou a falta de iodo causam no nosso organismo e por que ele deve estar presente na nossa alimentação? Tire algumas de suas dúvidas na entrevista completa com a médica endocrinologista.

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