Alimentação saudável

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O verão chegou, período de férias para muitos brasileiros e nesse período é comum sair da rotina. Mas e a alimentação, como fica?

A nutricionista Analuiza Nogueira dos Santos explica que o clima quente do verão favorece a proliferação de microrganismos que podem causar intoxicação alimentar, por isso, todo cuidado é pouco, afinal, um descuido na alimentação e as suas férias podem acabar mal.


A primeira dica da nutricionista é não descuidar da hidratação. Água, água de coco, sucos naturais e chás gelados são muito bem-vindos e o principal é não esperar ter sede para se hidratar.

Na hora da alimentação, o ideal é priorizar os alimentos de fácil digestão, que são as carnes magras, as saladas, verduras e legumes. Para a sobremesa, o ideal são as frutas ou picolés, também de frutas, já que, além de mais refrescantes, são menos calóricos que os cremosos.

Para quem vai viajar para a praia, o conselho da nutricionista é evitar as frituras, tais como pastel, salgadinhos e peixe e outros frutos do mar. Aliás, estes últimos devem ser consumidos apenas em locais com boa procedência, já que são facilmente causadores de alergias alimentares. "Uma boa opção é um sanduíche natural, que deve estar bem refrigerado, milho cozido sem manteiga, picolé de fruta, água de coco, suco natural e frutas", diz ela. O ideal é você mesmo produzir o seu alimento e levá-lo à praia em uma bolsa térmica com gelo, que deve ser colocado em sacos plásticos para não molhar os alimentos.

Outro costume nas férias é se alimentar em restaurantes, mas é preciso ficar atento à higiene do local e dos funcionários. Um conselho da nutricionista é verificar, se possível, como os alimentos estão armazenados. Outra dica é ficar atento à temperatura dos alimentos. "Alimentos que necessitam de refrigeração devem chegar à mesa frios. O ideal é evitar saladas com cremes de maionese, principalmente fora de casa e alimentos crus", diz ela.

 

 

Dra. Analuiza Nogueira dos Santos - nutricionista funcional da Fluyr Saudável - Clínica de Combate a Dor

www.fluyrsaudavel.com.br

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O Natal é uma época de confraternização, porém, muitas pessoas que sofrem com alergias alimentares acabam deixando de lado esse momento de integração social por saberem que provavelmente não terá alguma refeição que elas poderão comer.


Mas é preciso entender como funciona essas alergias alimentares. 

A nutricionista Gláucia Hubner explica que não existe alergia ao glúten, assim como não existe alergia à lactose, como muitas pessoas acham. Com relação ao leite, existem os alérgicos ao leite e os intolerantes à lactose. São problemas diferentes e, em termos de alimentação, isso faz diferença. Existem pessoas intolerantes ao glúten, pessoas alérgicas ao trigo e pessoas portadoras de doença celíaca. No caso dos celíacos, a ingestão do glúten poderá gerar vários efeitos colaterais e um risco bastante aumentado de câncer de intestino. Pessoas celíacas também precisam ter cuidado com a contaminação cruzada, ou seja: não basta o alimento não conter glúten. Ele não pode ter sido preparado nem armazenado em ambiente com presença de glúten (pois as partículas ficam no ar também). Os utensílios de preparo também precisam ser somente para alimentos sem glúten, mesmo que o vasilhame esteja limpo. Daí a dificuldade dessas pessoas em manter uma vida social.

Quem tem algum tipo de restrição alimentar geralmente evita confraternização por saber que dificilmente poderá ingerir os alimentos que serão servidos e que isso poderá acarretar algum tipo de constrangimento, tanto ao anfitrião quanto ao convidado. Fora os efeitos colaterais causados por alimentos que não poderiam ter sido ingeridos pelo próprio ambiente. O glúten é encontrado no trigo, no centeio, na cevada, no malte e na aveia, lembrando que a aveia contém o glúten por contaminação e não na sua própria composição. Praticamente todos os salgadinhos e bolos servidos terão farinha de trigo. Sem contar nas pessoas cuja limitação não é somente o glúten. Laticínios hoje em dia são pouco tolerados por muitos. É bastante comum. E nem sempre adianta "o leite ser sem lactose" se o problema for alergia ao leite. Não há como ingerir leite e nenhum tipo de laticínio nesse caso. Com relação ao ovo, o mesmo pode ser substituído nas receitas por uma mistura de linhaça com água ou chia com água, sem que haja prejuízo no sabor.


Nessas horas as pessoas se perguntam: é possível fazer uma festa sem salgadinhos e sem bolo? Natal sem panetone? E a resposta é: sim! Claro que é possível!

A farinha de trigo pode ser substituída por uma mistura de várias outras, nas devidas proporções. O ovo pode ser substituído nas receitas por uma mistura de linhaça com água ou chia com água, sem que haja prejuízo no sabor. Existem vários sites e blogs onde é possível encontrar variadas receitas que atendem a todos os gostos.

E não só as alergias são fontes de restrições alimentares. Diabéticos, hipertensos, pessoas com problema renal também precisam de um carinho a mais em relação ao que forem comer.


É importante que o anfitrião procure se informar se dentre os convidados existe alguém com restrição alimentar específica. É possível fazer algo para que o convidado possa se integrar e ingerir alguma coisa dentre o que será servido. Rotineiramente acontece de pessoas serem tachadas de antissociais, sendo que, na verdade, são alérgicas ou intolerantes alimentares. O convidado também pode ajudar o anfitrião, informando-o do que for necessário ou mesmo se prontificando a levar algo que possa comer, sem maiores transtornos. Para quem não quiser ou tiver como preparar algo, existem lojas especializadas, tanto físicas quanto virtuais, que são de grande valia. Assim, o objetivo da confraternização será atingido: integração e diversão para todos!

É bastante comum as mães de crianças alérgicas procurarem se inteirar do cardápio da festa à qual o filho foi convidado para preparar os mesmos alimentos, de forma adaptada. Nesse caso, a criança leva e consome o seu próprio alimento. Por isso, a recomendação é sempre que a pessoa coma antes de ir e que só consuma na festa o que realmente achar seguro, se for o caso.

Os buffets não estão preparados para lidar com esse tipo de situação e, o mais preocupante, é o fato de não se importarem com isso. É claro que não há como atender a todas as individualidades em uma festa, mas sempre há algo a se fazer. Uma mesa de frutas, por exemplo, supre a necessidade da grande maioria dos casos de restrição. Existem muitas opções gostosas e saudáveis que podem ser preparadas com legumes e verduras também.

É preciso que haja uma sensibilização por parte das pessoas em geral. Sempre é hora de rever os conceitos e respeitar as restrições alimentares. Infelizmente para uns é modismo, enquanto para outros é questão de vida ou morte! Provavelmente, bem próximo de cada um, alguém passe por essa situação. Essa pessoa precisa, sim, de apoio, e não de críticas indesejadas. Muitos celíacos, alérgicos e intolerantes têm dificuldade dentro da própria casa, onde os demais não acham que se trata de uma questão de saúde. A exclusão pode ser iniciada aí. Alguns parentes acreditam que consumir alimento para necessidade alimentar especial é uma privação e um sacrifício. Seria mesmo sacrifício ou egoísmo? Fica essa reflexão!

Para quem planeja viajar, a recomendação é ter sempre consigo algo que possa comer e que esteja dentro das recomendações da fiscalização. Evitar produtos que necessitem de refrigeração e procurar armazenar tudo em bolsa térmica, na mala de mão, caso haja extravio de bagagem. Nos aeroportos, continua valendo a proibição de não se levar líquidos. Estes poderão ser comprados nas salas de embarque. Companhias aéreas atendem às solicitações de refeições especiais, desde que sejam feitas com até 24 horas de antecedência do voo, sem custo adicional. Esse serviço vale somente para voos internacionais.

 

Gláucia Hübner Gonçalves é nutricionista pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Nutricionista Clínica Funcional pela UNICSUL. Especialização em Nutrição Clínica pela Faculdade São Camilo. Atendimento em Consultório - Belo Horizonte - MG. CRN 1302 - 9ª região.

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