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dietas milagrosasNo verão aumenta a procura por “fórmulas milagrosas”, na tentativa de obter um corpo escultural, preferencialmente sem muito sacrifício. Neste período, portanto, multiplicam-se as dietas de ocasião (dieta do abacaxi, da fruta, da lua, do sol, do atum e da proteína, entre outras) que prometem perda de peso considerável em curto espaço de tempo. Dietas essas, muitas vezes inviáveis em longo prazo, tanto por não oferecerem um equilíbrio dos nutrientes como por serem extremamente restritivas.

Segundo Dra. Yolanda Schrank, médica endocrinologista do Lavoisier Medicina Diagnóstica/DASA, estima-se que mais da metade da população adulta esteja com sobrepeso ou obesa, tornando a obesidade uma epidemia e a segunda maior causa de morte evitável, superada apenas pelo tabagismo.

Na internet e em canais de venda na TV são apresentados inúmeros produtos, que prometem perda de peso muito rapidamente. É bom saber que muitos dessas supostas soluções apresentam risco para a saúde e não possuem recomendação da classe médica. Seguindo uma estratégia comercial, os redutores de peso são anunciados sempre nas proximidades do verão, quando as pessoas estão mobilizadas para entrar em forma.

“As dietas radicais podem apresentar efeitos quase que imediatos, mas podem causar danos sérios à saúde e resultar no famoso efeito sanfona ou efeito “iô-iô”. Como dificilmente o indivíduo consegue manter uma dieta severa e pouco palatável durante muito tempo e como normalmente, depois de alcançado o objetivo, o indivíduo volta a comer “errado” conforme fazia antes, invariavelmente o peso perdido e, algumas vezes, até um pouco mais, é recuperado”, alerta a médica.

Além disso, segundo Dra. Yolanda, o emagrecimento rápido, sobretudo quando não associado à prática regular de alguma atividade física, pode trazer problemas estéticos, como estrias e flacidez, além de desânimo ou cansaço, resultados da carência de alguns nutrientes. Por exemplo, as dietas com grande restrição de carboidratos são deficientes em vitamina E, A, tiamina, ácido fólico, cálcio, magnésio e zinco e as dietas com restrição de gorduras costumam ser deficientes em vitamina B 12.

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