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Os efeitos colaterais estão relacionados ao humor, agitação, depressão, angústia, insônia, dor de cabeça, constipação intestinal, calafrios, aumento da pressão arterial.

Alguns desses efeitos colaterais já aparecem nas primeiras doses da medicação e podem se acentuar com a continuidade do tratamento. De acordo com o endocrinologista, a qualquer sinal de algum desses efeitos colaterais, a medicação deverá ser suspensa e os sintomas informados ao médico prescritor.

Quando houver necessidade, a sibutramina poderá ser usada por um período mais longo, desde que não cause efeitos colaterais. Exames médicos periódicos devem ser realizados, para avaliação da pressão, batimentos cardíacos, bem como avaliação médica geral.

Mas Junqueira salienta que todos os medicamentos para obesidade são coadjuvantes, eles apenas funcionam se associados a uma mudança de hábitos alimentares e no estilo de vida. "Simplesmente ingerir o medicamento e continuar com a mesma rotina do dia a dia não terá nenhum impacto na perda efetiva e sustentável de peso", explica o especialista.

 

 

Dr. Hamilton Junqueira Júnior, endocrinologista e metabologista. Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – SBEM. Professor da Pós-Graduação em Endocrinologia do Instituto de Pesquisa e Ensino Médico. Médico Assistente da Clínica de endocrinologia e metabologia do Hospital Universitário São José – Belo Horizonte.

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