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Uma pesquisa divulgada por uma das mais respeitadas revistas médicas do mundo, a The New England Journal of Medicine, e realizada por pesquisadores espanhóis, afirma que a dieta mediterrânea reduz em até 30% o risco de derrames e infartos, a causa número um hoje de mortes no Brasil e no mundo.

O nutricionista do INC (Instituto Nacional de Cardiologia), Marcelo Barros, explica que a pesquisa foi feita com um grupo de mais de 7 mil pessoas, entre 55 e 80 anos, que foram divididas em três grupos: as que fizeram a dieta do Mediterrâneo acrescida de azeite, as que fizeram a mesma dieta, acrescida de nozes, e o terceiro grupo, que seguiu uma dieta com baixo teor de gordura. Os pesquisadores viram que as pessoas que seguiram a dieta do Mediterrâneo, com azeite ou nozes, tiveram uma incidência 30% menor de problemas do coração do que as que seguiram a dieta com baixo teor de gordura. "A pesquisa iria durar cinco anos, mas eles interromperam os estudos antes porque era até antiético perceber os benefícios da dieta do Mediterrâneo e provar o terceiro grupo dela", explica Marcelo.

De acordo com ele, um ponto interessante da pesquisa é que ela foi realizada apenas com pessoas já com fatores de risco, como diabéticos, obesos, tabagistas e com colesterol alto e, ainda assim, o risco de derrames e infartos diminuiu, o que demonstra que, de fato, a dieta é eficaz.

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