Irritação na garganta, pequenos pontos vermelhos nas mãos e nos pés e queda de cabelo. Quem tem estes sintomas pode estar com sífilis. Apesar das constantes campanhas contra as doenças sexualmente transmissíveis, a sífilis ainda é um grave problema de saúde pública. Segundo o Ministério da Saúde, todo ano surgem quase um milhão de casos no Brasil. O assessor técnico do programa nacional de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Valdir Pinto, explica que, como os primeiros sintomas da doença não causam muito incômodo, poucas pessoas procuram atendimento médico. No entanto, quanto mais tardio for o diagnóstico, maior a gravidade do caso.

"Você vai ficar cinco, sete, dez, quinze anos sem saber, você pode ter as complicações da sífilis tardia, que é a terciária. Aí, as complicações já são neurológicas, levam até à demência, a problemas cardíacos. Se a gente pode diagnosticar essa doença aqui no comecinho, que tem cura, pra que nós vamos deixar para diagnosticar lá atrás. Então é só as pessoas terem consciência: eu fiz sexo sem camisinha? Sim! Eu posso ter corrido o risco de ter adquirido uma DST, dentre elas a sífilis."

Valdir Pinto explica também que a sífilis pode ser passada de mãe para filho. Toda gestante deve fazer o exame para detectar a doença durante o pré-natal. O SUS oferece diagnóstico e tratamento gratuitos para todos os brasileiros.

 

 

 

Reportagem de Juliana Costa - Ministério da Saúde

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