A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em conjunto com o Ministério da Saúde, anunciou nesta terça-feira (18) a suspensão de 111 planos de saúde de 47 operadoras. A medida, que entra em vigor a partir de sexta-feira (21), será válida por três meses e servirá como punição para o descumprimento de prazos e negativas indevidas de coberturas assistenciais contratadas pelo cliente.
Das 47 operadoras punidas no novo ciclo de monitoramento da agência, que é o oitavo, 31 delas são reincidentes. Por outro lado, dos 111 planos de saúde proibidos de serem comercializados, 83 estão suspensos a partir do novo ciclo. Os demais seguem punidos desde o ciclo anterior por não oferecerem as melhorias necessárias para voltarem a ser permitidos.
De acordo com a ANS, dos 150 planos punidos no ciclo anterior, 122 voltaram a ser comercializados. No novo ciclo, os planos suspensos chegam a atender 1,8 milhão de beneficiários, que não serão prejudicados pela punição.
Segundo o novo ministro da Saúde, Arthur Chioro, a ANS tem outras formas de interferir para a melhoria dos serviços de saúde. Além da suspensão de planos, ela pode implantar direções fiscais e técnicas para ajudar a resolver os problemas.
Entre 19 de agosto e 18 de dezembro de 2013, período em que foi registrado o oitavo ciclo de monitoramento, a ANS registrou 17.599 reclamações sobre 523 planos de saúde, o que representa uma alta de 16% na comparação com o número de queixas do ciclo anterior. De acordo com a agência, este é o maior número de reclamações desde 2011, ano em que foi implantado o monitoramento.
Fonte: Agência Brasil