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Na cidade de São Paulo, uma pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) com os controladores de tráfego, mais conhecidos como “marronzinhos”, mostra que estes homens possuem um maior nível de espematozoides anormais devido a exposição intensa à poluição veicular.

Segundo estudo da biomédica Juliana Andrietta, a poluição veicular foi responsável pelo aumento da taxa de infertilidade desses trabalhadores. O estudo envolveu 61 controladores de tráfego férteis que atuam na Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de São Paulo, e outros 198 homens comprovadamente férteis (grupo controle), que integram o grupo de pré-vasectomia do ambulatório de Urologia do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

Os dados para a pesquisa foram obtidos com marronzinhos que atuam na região das avenidas Doutor Arnaldo e Radial Leste. Estes agentes de trânsito trabalham nas ruas, expostos aos gases poluentes, aproximadamente 6h40 por dia, segundo informações da CET. O estudo da FMUSP, foi realizado entre junho de 2007 e fevereiro de 2009, e teve a orientação dos professores Jorge Hallak e Paulo Saldiva, ambos da FMUSP.

Mais lentos

Durante a primeira consulta, foram coletados sangue e sêmen de todos os participantes da pesquisa. Os resultados mostraram que a exposição dos trabalhadores à poluição veicular interferia na qualidade de seu sêmen. “Os espermatozoides dos controladores possuíam anomalias morfológicas, ou seja, deformações. Além disso, eram mais lentos”, segundo Juliana.

“O grupo de exposição ocupacional à poluição possuía apenas cerca de 27% de espermatozoides móveis progressivos, ou seja, em condições normais para alcançar o óvulo e fecundá-lo. Enquanto, o grupo controle tinha 40% dos espermatozoides em condições de fertilização”, relata a pesquisadora.

“Constatamos que a exposição à poluição veicular afeta, sim, a qualidade seminal do homem, contudo ainda é cedo para determinarmos qual é a real causa das anomalias dos espermatozóides”, afirma Juliana.

O segundo passo da pesquisa seria realizar outros testes para determinar a causa da redução da fertilidade. Entre as prováveis causas estão os metais pesados presentes na queima de combustíveis dos carros e a alta temperatura que os controladores de tráfego são submetidos nas vias da capital paulistana.

“Por enquanto ainda é cedo para determinarmos a exata causa, apenas sabemos que não são os gases contidos na poluição veicular mas, talvez, outros elementos da queima de combustíveis, ou ainda uma combinação de causas”, conclui Juliana.

 

 

Por Marcelo Pellegrini - Agência USP de Notícias

Link de acesso: http://www.usp.br/agen/?p=43878

Agência FAPESP – Uma novidade anunciada neste domingo (12/12) na 50ª Reunião Anual da American Society for Cell Biology, na Filadélfia, Estados Unidos, poderá resultar em alternativas para tratar ferimentos graves sem a formação de cicatrizes.

O ácido hialurônico é uma substância presente no organismo de todos os animais que preenche os espaços entre as células. Com o avanço da idade o ácido hialurônico diminui, reduzindo também a hidratação e elasticidade da pele, o que contribui para o surgimento de rugas.

O grupo de Cornelia Tölg, do London Regional Cancer Program, em Ontário, no Canadá, conseguiu bloquear fragmentos de ácido hialurônico que disparam a inflamação.

O bloqueio, feito em ratos com um minúsculo peptídio chamado 15-1, promoveu a cura de ferimentos profundos com a minimização de cicatrizes e a formação de um tecido cutâneo mais forte no lugar afetado.

A equipe, que contou com pesquisadores dos Estados Unidos, identificou no peptídio (molécula composta de dois ou mais aminoácidos) denominado 15-1 a capacidade de bloquear receptores moleculares em células da pele que reagem a fragmentos do ácido hialurônico ao estabelecer um caminho celular para a inflamação.

Nos testes feitos em laboratório, uma única dose do peptídio reduziu a contração do ferimento, os depósitos de colágeno, a inflamação e o crescimento de vasos sanguíneos novos e indesejados. Apesar de o estudo ter sido feito em animais, os cientistas afirmam que os resultados obtidos podem ser extrapolados para eventual aplicação em humanos.

Até o fim da década de 1970, o ácido hialurônico era considerado apenas uma espécie de goma inerte que preenchia a matriz extracelular, mas desde então estudos têm mostrado seu importante envolvimento em uma ampla variedade de processos biológicos, do desenvolvimento embrionário do coração a metástases de tumores, passando pelo reparo de ferimentos.

A relação entre níveis de ácido hialurônico e a regeneração de tecidos é paradoxal, segundo os autores do estudo. Os níveis desse ácido são extremamente elevados em embriões e em recém-nascidos, que são capazes de se recuperar rapidamente de cirurgias sem a formação de cicatrizes.

Mas, durante a vida adulta, os níveis de ácido hialurônico intactos caem enquanto aumenta a proporção de moléculas quebradas da substância. Por conta disso, enquanto o ácido intacto promove uma recuperação forte – no caso de ferimentos – os fragmentos atuam junto a receptores que disparam a inflamação que resulta na formação de cicatrizes e de pele mais frágil.

O estudo foi apresentado com o título “Use of Hyaluronan Binding Peptides for Control of Wound Repair Associated Fibrosis”.

 

 

Link de acesso: http://www.agencia.fapesp.br/materia/13175/corte-profundo-sem-cicatriz.htm

Estima-se que durante as celebrações de Natal e Ano Novo, as pessoas ganham, em média, três quilinhos a mais. Na hora da festa e da alegria, não tem quem resista às ceias fartas. O que poucos sabem é que é possível encher a mesa de comida saborosa e saudável. A nutricionista Priscilla Baracat dá as dicas.

"Quem vai fazer a ceia em casa, pode fazer algumas substituições. Por exemplo, o leite integral, o creme de leite, ela pode substituir por um leite desnatado. O creme de leite pode ser substituído por requeijão light ou creme cheese light. Invés de ficar comendo tortas, caprichar nas doses de frutas também: as passas, as ameixas são ricas em fibras. Dá preferência para os pães integrais. Pode dar preferência ao vinho por exemplo, ao champanhes, que são bebidas menos calóricas e também tem o componente antioxidante"

Como nem todo mundo passa o natal em casa, a nutricionista Priscilla Baracat também dá sugestões de como fugir das calorias excessivas.

"Se tem uma fruta, ela pode escolher a fruta ao invés da sobremesa mais gorda. Se tem um peru ou um porco, ela pode dar a preferência pro peru. Se tiver um bacalhau ou algum outro peixe, ela pode dar preferência para outro peixe. Os salgadinhos que geralmente oferecem antes, que geralmente são fritos, esses salgadinhos ela pode evitar. Invés de comer o salgadinho, vai comer a salada. Você pode escolher umas refeições mais saudáveis."

A nutricionista ressalta ainda que para evitar os quilinhos a mais, os cuidados devem ser tomados antes e depois da festa. É necessário beber muita água e praticar exercícios físicos regularmente. Se a pessoa exagerou muito nas ceias, também é importante uma alimentação mais leve no dia seguinte.

 

 

Reportagem de Suely Frota - Ministério da Saúde

Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS100763

O chocolate pode fazer bem à saúde, quando consumido de forma moderada. O cacau, ingrediente base do produto, tem propriedades nutricionais que ajudam a manter o coração forte, reduzir o colesterol e diminuir os riscos de doenças cardiovasculares. Segundo a nutricionista Fernanda Damas, quanto mais amargo for o chocolate, maior o benefício para a saúde.

"Quanto maior a porcentagem de cacau no chocolate, maiores são os benefícios. Tanto que o chocolate branco em termos de benefícios cardiovasculares quase não apresenta. Mas o maior teor mesmo a gente sabe que está no chocolate amargo. Essas propriedades de reduzir o colesterol, diminuir triglicerídeos, diminuir pressão arterial tudo está relacionado a esse chocolate que tem uma maior porcentagem de cacau"

Ainda segundo Fernanda Damas um pedaço pequeno de chocolate por dia é suficiente. Se passar dessa quantidade, o consumo desse doce pode ser prejudicial à saúde.

 

 

Reportagem de Suely Frota - Ministério da Saúde

Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS100765

Ficar na frente do computador durante a noite pode prejudicar mais o sono do que beber, fumar ou sair para uma festa. É o que revela uma pesquisa da Universidade Estadual de Campinas, Unicamp, que entrevistou mais de setecentos estudantes universitários. Segundo o estudo, a cada dez pessoas que usam o computador entre dezenove horas e meia noite, sete enfrentam problemas para dormir. Segundo o médico neurologista, especialista em transtorno do Sono, Raimundo Nonato, a insônia acontece por dois fatores.

"Durante o dia somos submetidos à uma intensidade luminosa maior e à noite ao escuro. Enquanto nós temos essa estimulação da nossa retina pela luz, existe um hormônio chamado melatonina que tem sua produção inibida. A luz, que não seja do sol, de uma intensidade média, moderada, pode ser suficiente para afastar o momento de pico da melatonina e isso perturba o funcionamento dos mecanismos que geram o sono. O segundo é que, quem vai ao computador essa hora, são geralmente situações muito atrativas e isso ativa áreas do sistema nervoso que mantém o indivíduo acordado, motivado e isso afasta, portanto, o sono."

Ainda segundo o neurologista Raimundo Nonato, para não atrapalhar o sono, o ideal é respeitar os horário de trabalho e de descanso. Segundo o médico, a partir das oito horas da noite o corpo começa a pedir para dormir e é necessário respeitar.

 

 

Reportagem de Suely Frota - Ministério da Saúde

Link de acesso: http://www.webradiosaude.com.br/saude/visualizar.php?codigo_noticia=PDMS100762

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