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Para aquelas pessoas que têm pavor em pensar em fazer uma endoscopia ou colonoscopia, por considerarem os exames agressivos demais, existe uma nova opção disponível, que vem ganhando cada vez mais adeptos: a cápsula endoscópica.

Para quem vê, parece um remédio, mas não é. A cápsula endoscópica mede 2,5 cm de comprimento por 1 cm de diâmetro e pesa 4 gramas. Ela é revestida de material biocompatível, não causando rejeição nos pacientes, e é descartável, sendo eliminada pelas fezes. Ela apresenta um sistema de lentes e uma videocâmera, que, ao passar pelo tubo digestivo, tira cerca de 50 mil fotos ao longo do percurso. As imagens são transmitidas por ondas de radiofrequência para microrreceptores colados no corpo do paciente, que as enviam para um microprocessador projetado de forma nítida, com todos os detalhes na tela de um monitor. "A cápsula não veio para concorrer com a endoscopia, mas para ser mais um método disponível para o diagnóstico digestivo", diz o gastroenterologista Paulo Branco.

O uso da cápsula é simples, indolor, não é agressivo e, segundo o especialista, apresenta resultados satisfatórios no diagnóstico das patologias de todo o tubo digestório. Para fazer o exame, é necessário ficar em jejum por oito horas antes de ingerir a cápsula.

Outra vantagem é que os pacientes poderão realizar as suas atividades do dia a dia fora do ambiente hospitalar e retornar de 8 a 10h depois da ingestão, que é o tempo de percurso da cápsula para processar os dados fotografados e arquivados no cinturão na sua cintura.

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