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Não é segredo para ninguém que o câncer é uma das doenças mais agressivas e mais temidas pelo ser humano, dada a sua elevada taxa de mortalidade e o difícil tratamento pelo qual seus pacientes são obrigados a passar. No entanto, no último mês de janeiro, outro tipo de câncer não menos conhecido foi quem ganhou as páginas dos jornais: a leucemia.

Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Anderson Sivestrini, revelou o drama que muitos pacientes que são vítimas da leucemia linfoide aguda (LLA) poderão passar com a falta de abastecimento do remédio L-asparaginase, utilizado para o tratamento da doença.

Segundo o fabricante do medicamento no Brasil, que parou a produção no último mês de dezembro, só há estoque da L-asparaginase para mais seis meses, o que deve prejudicar gravemente a recuperação das vítimas de leucemia.

Conhecida por ser um tipo de câncer que causa crescimento excessivo das células de defesa (leucócitos), a leucemia age no nosso organismo ocupando a medula óssea, uma espécie de "fábrica de sangue". "Ela impede a produção de células normais, causando anemia, sangramentos e também facilitando o desenvolvimento de infecções", explica a médica hematologista do Instituto Nacional de Câncer, Fernanda Azevedo.

Saiba um pouco mais sobre a doença e como a falta da L-asparaginase poderá trazer sérios problemas para o tratamento da doença na entrevista completa com a médica.

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