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A chegada do inverno em junho aumentou a preocupação das pessoas com as doenças respiratórias, muito comuns durante essa época do ano. E não são apenas os casos de gripes e resfriados que aumentam na estação, mas também outras complicações mais sérias, como pneumonias, asma e algumas das "ites" (sinusites, bronquites, rinites, etc.).

Quando surgem os primeiros sintomas de algumas dessas doenças, é muito comum que as pessoas recorram aos postos de saúde para fazer procedimentos de nebulização, conhecidos popularmente como inalações. O método consiste em um processo de formação de partículas microscópicas, em aerossóis, através de jato de ar ou ultrassom.

Apesar da procura pelo procedimento ainda ser grande, a nebulização tem perdido importância ultimamente, pois constitui uma maneira relativamente mais complicada e onerosa de introduzir nas vias respiratórias os medicamentos denominados broncodilatadores, que combatem alguns dos sintomas sentidos, de acordo com o médico pneumologista Luiz Carlos Corrêa.

"O mais indicado é usar esses medicamentos através de "bombinhas" (sprays) ou de outros dispositivos para inalação do remédio na forma de pó seco (cápsulas, discos, turbuhaler) ou de dispositivos especiais, como o respimat. Esses métodos para inalação possibilitam introduzir nas vias aéreas não apenas broncodilatadores, mas também outros medicamentos, como os corticoides inalatórios", explica Luiz Carlos.

Nas emergências, ainda é comum a utilização das nebulizações devido a fatores históricos e por falta de informação e treinamento dos profissionais. Porém, na opinião do médico, o procedimento poderia ser abandonado sem nenhum prejuízo para a saúde. Além disso, Luiz Carlos aponta outro benefício das bombinhas, que podem ser carregadas e usadas em qualquer lugar e a qualquer momento do dia.

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