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As doenças hepáticas crônicas, independentemente de suas causas, são muito perigosas. Elas têm como principal característica a inflamação do fígado seguida do desenvolvimento de cicatrizes, que constituem a fibrose hepática, sendo que a cirrose é a etapa final desse processo. Porém, a grande preocupação com esse tipo de doença é a falta de sintomas, que dificulta o diagnóstico.

"As doenças hepáticas crônicas são muitas vezes assintomáticas e os exames laboratoriais de rotina podem não refletir o verdadeiro dano causado ao fígado. Os sintomas e as alterações dos exames muitas vezes surgem somente em fases mais avançadas da doença, quando a cirrose já se encontra estabelecida", afirma o médico especialista em Hepatologia, Dr. Osvaldo Couto.

Para a avaliação do paciente com doença hepática e a decisão de qual a melhor abordagem terapêutica, o médico precisa conhecer o grau de fibrose existente no fígado. Para isso, o método tradicional de avaliação é a biópsia hepática, que apresenta algumas restrições e riscos pelo fato de consistir em exame invasivo.

Atualmente, como forma alternativa à biópsia para avaliação da fibrose do fígado, o método mais novo utilizado tem sido a elastografia hepática. A técnica, que pode ser associada ao ultrassom, à ressonância magnética e a outros aparelhos específicos, como o Fibroscan®, é indolor, não invasiva e dura no máximo cinco minutos.

Saiba mais sobre as vantagens da mais moderna técnica de diagnóstico para doenças hepáticas crônicas na entrevista completa com Dr. Osvaldo Couto.

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