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Encarar a agulha é uma tarefa difícil para muitas pessoas, seja na retirada de sangue para um exame ou na aplicação de um medicamento. Porém, quando há a necessidade de fazer uma cirurgia, desde as mais simples até as mais complicadas, é preciso encarar o medo para que a aplicação da anestesia seja possível.

Atualmente, os procedimentos anestésicos são divididos em anestesia local, anestesia geral, anestesia regional e sedação. Na anestesia local, o anestésico é administrado no local a ser operado para que o paciente não sinta dor enquanto a cirurgia é realizada. É a anestesia utilizada, por exemplo, para que sejam retirados lipomas, cistos, unhas, além de algumas cirurgias oculares realizadas com colírios anestésicos.

A sedação é outro tipo de anestesia, na qual o paciente fica sonolento, mas não perde a sua consciência. Ela é indicada para complementar cirurgias que são realizadas sob anestesia local ou regional. Quando a sedação é mais profunda, consegue-se realizar alguns exames, como endoscopia digestiva, colonoscopia, entre outros.

"As anestesias regionais são realizadas para que toda uma região do corpo seja anestesiada. Elas podem ser da parte inferior do corpo, quando são utilizadas a raquianestesia e/ou a anestesia peridural, que permitem a realização de diversas cirurgias gerais, urológicas e ortopédicas, cesariana e cirurgias ginecológicas em geral. Elas podem ainda ser da parte superior do corpo, em que se utiliza o bloqueio do plexo braquial e se anestesia todo ou parte do membro superior, permitindo a cirurgia em braço, cotovelo e mãos", explica a médica anestesiologista Liana Maria Tôrres.

Por fim, há ainda a anestesia geral, que consiste na anestesia de todo o organismo. Nela, o paciente não sente dor, não tem consciência nem se movimenta durante o procedimento. Todos os procedimentos citados anteriormente podem ser realizados sob anestesia geral, a critério do anestesiologista, mas ela é principalmente utilizada em cirurgias maiores e mais demoradas ou naquelas realizadas em regiões do corpo em que não se consegue anestesiar de maneira local ou regional.

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