Índice deste artigo:

Fatores imutáveis também têm relação importante com a doença ateroscletórica, entre eles, a herança genética. Os homens apresentam o problema mais cedo antes ou por volta dos 50 anos, enquanto nas mulheres a incidência ocorre em torno dos 60 anos. Com o avançar da idade, o risco aumente de forma considerável, mas há maneiras de minimizá-los.

"Não é possível intervir nos riscos imutáveis, mas nos mutáveis, sim. Para tanto são fundamentais hábitos de vida saudáveis, como abandono do tabagismo, dieta preferencialmente rica em frutas, verduras, legumes e pobre em gorduras saturadas e sal, controle do peso corpóreo, prática regular de exercícios, diminuição dos níveis de estresse, uso moderado de álcool, bem como visitas regulares ao médico para controle dos níveis de pressão arterial, diabetes e colesterol”, afirma o dr. José César Briganti, vice-presidente da Regional São Carlos da Sociedade de Cardiologia do estado de São Paulo, a SOCESP. “Aliás, as mudanças no estilo de vida e uso de medicações, quando necessário, são nossos aliados para prevenir e combater a evolução natural desta doença".

Dr. Briganti diz que é fundamental que as pessoas dêem atenção máxima à saúde do coração. Entre as medidas preventivas, ressalta que é salutar uma consulta ao especialista para a análise de antecedentes familiares, ou seja, se parentes de 1°grau já sofreram doenças cardiovasculares.

É aconselhável também que os mais jovens façam uma primeira consulta com um cardiologista por volta dos 21 anos, para ter um quadro geral de sua saúde cardíaca. Se tudo estiver e persistir bem, só terá de retornar por volta dos 40 anos para nova orientação médica.

Já para os casos de suspeita iminente, o dr. Briganti orienta: “É importante que o indivíduo que se imaginar tendo um infarto do miocárdio procure imediatamente um socorro medico, pois o tempo, nesta situação, vale a vida”.

Publicidade