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Por que a hanseníase ainda é um problema de saúde pública no Brasil?

Fatores históricos relacionados à entrada da doença no Brasil por imigrantes europeus e africanos, retardo na implantação de políticas de controle, ocupação desordenada do território brasileiro pela migração interna e manutenção de iniquidades sociais explicam a situação endêmica e até hiperendêmica atual. Felizmente vislumbra-se tendência de queda lenta da endemia no Brasil.

A hanseníase, transmitida por uma micobactéria, ou bacilo de Hansen, seu descobridor, antigamente chamada lepra, é hoje uma doença de diagnóstico simples, em unidades básicas de saúde, e tem cura. Quando o diagnóstico é precoce, na fase inicial da doença, o tratamento é mais rápido e a cura sem sequelas. Entretanto, todos os estados brasileiros diagnosticam casos dessa doença, que é mais frequente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

 

Como se transmite a hanseníase?

De pessoa a pessoa, pela respiração. A maioria das pessoas infectadas não adoece, razão pela qual não temos uma epidemia. As pessoas que não oferecem resistência ao bacilo causador da doença, vivendo em área endêmica, adoecem, mas nem todas elas desenvolvem formas contagiosas da doença. O diagnóstico e o tratamento da hanseníase no início dos sintomas interrompem a cadeia de transmissão.

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