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automutilação A automutilação é definida como qualquer comportamento intencional envolvendo agressão direta ao próprio corpo sem intenção consciente de suicídio. As formas mais frequentes de automutilação são cortar a própria pele, bater em si mesmo e queimar-se.

 

Por quais razões o comportamento tendencioso à automutilação se desenvolve?

Embora as causas da automutilação ainda não estejam bem definidas, há evidências de que fatores neurobiológicos e fatores psicossociais, como características de personalidade mais impulsiva e compulsiva, bem como a história de vida e o ambiente, colaboram para o surgimento da automutilação. Os pacientes descrevem o início da automutilação após vivência de forte emoção, como raiva, utilizando esse comportamento como forma de lidar com a emoção, um comportamento com características impulsivas. Com o decorrer do tempo, o paciente observa que obtém alívio de sensações ruins e passa a repetir a automutilação com o objetivo de obter alívio novamente. Começa a planejar e, muitas vezes, ritualizar a realização do ferimento. Esses comportamentos podem ser desencadeados por uma vivência traumática ou apenas pela lembrança dessa vivência.

Alguns dos fatores de risco relacionados à automutilação são: abuso emocional, físico ou sexual na infância; conflitos familiares; abuso de álcool e tabaco ou outras substâncias; adolescente vítima de “bullying”; presença de sintomas depressivos, ansiosos, impulsividade e baixa autoestima.

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