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Essa bactéria é letal?

Essa bactéria pode causar infecção – urinária, pulmonar, cirúrgica – e eventualmente a infecção pode ser grave e até letal. A bactéria não é mais virulenta que a Klebsiella pneumoniae sem a tal enzima, mas é de tratamento consideravelmente mais complicado, já que não responde a carbapenêmicos.

 

A população deve se preocupar com a disseminação da KPC?

A população de um modo geral não deve se preocupar no sentido de ter medo de adquirir essa bactéria: ela é uma bactéria hospitalar, não da comunidade. A preocupação é se precisar de um hospital, onde há o risco de adquirir esse tipo de bactéria, especialmente nos que não têm Comissão de Controle da Infecção Hospitalar e que não controlam a mesma.

 

Como as pessoas devem se prevenir dessa bactéria?

A população de um modo geral não deveria usar antibióticos a olho, pois é isso que gera as cepas resistentes. No caso dessa bactéria, as drogas às quais ela adquiriu resistência são endovenosas e de uso hospitalar, de modo que não há muita coisa que a população deva fazer para evitar essa bactéria.

 

Como é o tratamento para pessoas que contraíram a KPC?

O tratamento depende do tipo de infecção e da sensibilidade da bactéria, aferida por antibiograma.

 

 

Dr. Jacyr Pasternak – CRM/SP 11034 – é doutor em Medicina pela Universidade Estadual de Campinas, médico infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein e do Hospital São Joaquim da Real Benemérita Sociedade Portuguesa de Benemerência - SP.

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