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Quais são os tipos?

Tem-se três tipos de insônia, definidos pelo momento da noite em que ocorrem: inicial, intermediária ou de manutenção e final. A insônia inicial é a dificuldade de iniciar o sono com queixa de mais de 30 minutos de latência para o sono (tempo despendido entre o deitar e o início do sono propriamente dito). Quando a pessoa acorda várias vezes (mais de três vezes numa mesma noite) durante o período do sono noturno, porém volta a dormir após um curto espaço de tempo, dá-se o nome de insônia intermediária ou de manutenção. Denomina-se insônia final o acordar precoce pela manhã, geralmente na madrugada, não conseguindo retomar o sono. Com relação à sua frequência, pode ser transitória, de curta duração ou crônica. Na forma transitória ocorre apenas por algumas noites, geralmente associada a situações de crise e a eventos ambientais, psicológicos ou fisiológicos específicos. Os episódios de curta duração atingem a pessoa por algumas poucas semanas e estão também relacionados a situações específicas da vida e estresse, como casamento, novo emprego, mudança de residência, etc. A insônia crônica persiste após mais de três semanas, associada a quadros de depressão e ansiedade e a diagnósticos psiquiátricos. Convém salientar que a insônia nunca começa crônica. Inicia-se de forma transitória ou de pequena duração e se unifica à medida que não é diagnosticada e tratada.

 

Quais são as consequências?

A insônia pode provocar uma gama variada de sintomas que prejudicam o indivíduo, de forma menor ou maior, sempre influenciando na qualidade das relações sociais, na aprendizagem e produtividade e no convívio familiar, além de oferecer maior risco para doenças. Salientam-se a sonolência diurna excessiva, a irritabilidade, alterações no humor, prejuízo na atenção e na memória, dores musculares, cefaleia. Favorece o desemprego e a acentuação de problemas familiares.

 

Quais são os tratamentos?

Antes de tudo, o principal é a avaliação pelo médico especialista em Medicina do Sono. Além da avaliação clínica, o médico pode solicitar exame de polissonografia e outros, para melhor elucidar o caso. Existem várias formas de tratamento, que dependerão da avaliação médica, mas o ideal é que a intervenção seja multidisciplinar, isto é, avaliação e tratamento conjuntos com outros profissionais da área da saúde. Somente o médico poderá indicar o tratamento medicamentoso. A associação dos medicamentos com técnicas de relaxamento, prática de atividade física, medidas de Higiene do Sono e psicoterapia constitui uma das mais eficazes abordagens terapêuticas. Participação em grupos de apoio e educativos também contribui de maneira importante para a adoção de comportamentos favoráveis a um sono tranquilo e restaurativo.

 

Qual a recomendação médica? O que pode ser feito para prevenir o problema?

Vai depender da avaliação médica, mas medidas de Higiene do Sono são eficazes na prevenção dos distúrbios do sono e na melhora da qualidade do sono de forma geral.

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