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As dores no peito são necessariamente sinais de um infarto ou ataque cardíaco ou também podem ser sintomas de outros problemas menos graves?

A dor no peito ou dor precordial vem sendo estudada e discutida em fóruns específicos que orientam sua abordagem, principalmente pelos socorristas. No tórax, temos basicamente não só órgãos como coração e pulmões, mas também envoltórios, como a pleura e o pericárdio, além do espaço entre os pulmões acima do coração, chamado mediastino, bem como músculos, ossos, articulações da coluna e entre as costelas, com o osso logo à frente, chamado de externo. Dividindo o tórax do abdômen, temos um músculo poderoso que nos faz respirar chamado diafragma e, logo abaixo deste, vísceras ocas, passíveis de distensões e outras patologias. Todas essas estruturas são passíveis de causar dor torácica, como os gases intestinais, sem que haja algum infarto presente.


Quais são os fatores mais importantes na avaliação de uma dor no peito?

O atendimento de um paciente que procura a emergência, seja qual for sua queixa, deve ser iniciado ouvindo-se atentamente o mesmo, como descreve suas sensações, horários e possíveis formas de desencadeamento, bem como sua duração. Em seguida, uma anamnese cuidadosa (perguntas formuladas pelo médico) sobre os sintomas atuais, doenças concomitantes ou anteriores, hábitos de vida e alimentares. Com essas informações, segue-se para o exame clínico do local afetado e do indivíduo como um todo. A essa altura, o médico já deve ter uma suspeita diagnóstica que deverá ou não ser confirmada através de exames subsidiários competentes ao caso, sem exageros por desconhecimento ou insegurança clínica.

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