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Por que algumas pessoas sofrem mais com a ansiedade do que outras? É porque algumas sabem controlar melhor ou são outras variantes que interferem?

Não é uma questão de controle. Algumas pessoas apresentam uma predisposição neurobiológica herdada. Além disso, outros fatores podem estar envolvidos, como traumas precoces, eventos estressores, perda de algum familiar, término de relacionamento, desemprego, etc.

 

Até que ponto a ansiedade pode ser considerada normal e a partir de que momento ela passa a ser prejudicial?

A ansiedade está presente em todos os indivíduos, e uma dose de ansiedade é necessária. Ela se torna prejudicial no momento em que causa prejuízos à vida do indivíduo, seja no trabalho, na escola ou nas relações sociais.

 

Qual é a abordagem de tratamento para casos em que a ansiedade passa a ser excessiva?

Os transtornos de ansiedade geralmente respondem bem à medicação e psicoterapia. Os antidepressivos inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) e a Terapia Cognitivo-Comportamental têm sido os mais utilizados e, quando combinados, têm se mostrado o tratamento mais eficaz no tratamento dos transtornos de ansiedade. É importante destacar que o tratamento é indicado quando o transtorno é diagnosticado por um profissional especializado.

 

Como diferenciar a ansiedade do medo?

O medo é uma resposta a uma ameaça conhecida ou sentimento provocado por um perigo real, já a ansiedade é a resposta a uma ameaça desconhecida ou vaga; sentimento de apreensão provocado pela antecipação do perigo.

 

 

Dra. Luciana Quevedo é psicóloga, Doutora em Saúde e Comportamento com estágio pelo Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD). Atualmente é docente do curso de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Comportamento da Universidade Católica de Pelotas.

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