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Você alguma vez se imaginou vivendo em um mundo sem som? E não poder conversar com a sua família e seus amigos ou ouvir o som da natureza? Deve ser triste, não é mesmo? Essa é a realidade enfrentada por muitas crianças que sofrem com a perda auditiva súbita, um sintoma muito difícil de ser diagnosticado e que pode prejudicar o tratamento precoce, responsável pela recuperação da audição em alguns casos.

Saiba mais sobre como essa perda auditiva súbita pode prejudicar o desenvolvimento global de crianças, quais são as suas principais causas e como é possível lidar com o problema na entrevista com o médico especialista em otorrinolaringologia Dr. Luiz Carlos Alves de Sousa.

 

O que é a perda súbita da audição e como ela se caracteriza?

A surdez súbita é definida como perda auditiva sensório-neural, ou seja, acomete a cóclea (caracol do ouvido interno) ou o nervo auditivo, e sua incidência é de 5 a 20 casos por 100.000 habitantes/ano nos Estados Unidos. A perda pode ser parcial ou mesmo afetar completamente a audição e felizmente acomete, na grande maioria das vezes, somente um dos ouvidos. É raríssima a surdez súbita bilateral. Muitas vezes o paciente queixa-se também de um zumbido ou chiado que acaba comprometendo sobremaneira o bem-estar e a qualidade de vida do paciente. Tonturas ou sensação de pressão no ouvido também podem ocorrer.

 

A surdez súbita é frequente em crianças ou ocorre com mais em adultos e idosos?

A surdez súbita é muito mais frequente em adultos e idosos do que na população infantil. Em crianças, observamos casos de perda completa da audição em um dos ouvidos decorrente da complicação da parotidite endêmica (caxumba). A meningite pode também determinar uma surdez profunda em ambos os ouvidos de uma criança que contraiu esta infecção do sistema nervoso central.

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