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Você sabia que o olfato é um sentido mais apurado em espécies mais antigas na escala zoológica e que ele não é tão privilegiado na espécie humana? Ainda assim, a sua importância para nós é inegável, tendo em vista a sua função primária na busca de alimento e adjuvante na gustação, além de outras, como defesa contra gases tóxicos e deteriorações.

Levando em consideração a sua importância, fica difícil imaginar como seria ficar sem o olfato, não é mesmo? No entanto, a perda olfativa é possível de ocorrer e costuma ser acompanhada também da perda de paladar, outro sintoma que é de difícil diagnóstico em adultos e, principalmente, nas crianças.

Conheça mais sobre a perda de olfato e paladar na infância e como ela pode ser tratada, na entrevista com o médico otorrinolaringologista Dr. Edmir Américo Lourenço.

 

A perda olfativa, nesses casos, pode acontecer em quais níveis ou graus?

Os graus de perda olfatória podem ser sua redução, denominada hiposmia, até a perda total, ou anosmia. Outras alterações olfatórias são a parosmia, que é a interpretação errada de uma sensação olfatória, a cacosmia, que é a sensação de cheiro ruim, e a hiperosmia, ou olfação aumentada, que pode ocorrer na gravidez, em casos de hipertiroidismo, lesão de lobo temporal e aura epiléptica.

 

Quais são as causas mais conhecidas da perda olfativa, especialmente em crianças?

As causas mais frequentes das perdas olfatórias na infância são as infecções virais das vias aéreas superiores, como o rinovírus dos resfriados comuns, o vírus da influenza ou gripe e outros vírus respiratórios, além das diversas rinites severas, principalmente as alérgicas, e as fraturas nasais*.

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