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Você sabia que os distúrbios de ansiedade estão entre as principais causas de consultas médicas em todo o mundo? Caracterizada por uma combinação complexa de sentimentos de medo, preocupação e apreensão, ela pode ainda ser acompanhada de sensações físicas, como dor no peito e falta de ar. E se engana aquele que pensa que o problema atinge apenas os adultos.

Infelizmente, a ansiedade também faz parte do universo das crianças, atingindo 13 de cada 100 crianças e adolescentes com idade entre 9 e 17 anos. Mais comum em meninas do que em meninos, ela está associada à depressão em metade dos casos, o que exige grande atenção por parte dos pais e cuidadores.

Quer saber mais sobre o problema? Tire algumas de suas dúvidas na entrevista com a doutora em Psicologia Janine Julieta Inocente.

 

A ansiedade na infância é um problema comum? Como ela se caracteriza?

É um problema comum. É a presença de uma ansiedade ou preocupação excessiva persistente, cuja duração é de pelo menos seis meses.

 

Quais são os primeiros sinais que uma criança manifesta ao passar por algum distúrbio de ansiedade?

A criança apresenta preocupação excessiva em algumas áreas, como: escola, esporte, vida social, sintomas somáticos sem causa física, incapacidade de relaxar. Os sintomas são fadiga, irritabilidade, dificuldade de se concentrar, tensão muscular e perturbação do sono (dificuldade em iniciar ou manter o sono ou sono inquieto).

 

A educação que os pais dão à criança pode influenciar na ansiedade ou é um problema que depende de outros fatores? Como a criança desenvolve o problema?

A educação dos pais é um dos fatores que podem contribuir. Pais extremamente exigentes e perfeccionistas deixam a criança mais vulnerável a desenvolver o transtorno de ansiedade. A criança pode desenvolver o problema por influência do ambiente sobre seu comportamento.

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