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Qual o tratamento da doença?

Os pacientes recebem temporariamente transfusão de hemácias para corrigir a anemia, antibióticos para prevenir ou tratar as infecções bacterianas e transfusão de plaquetas, para prevenir ou tratar hemorragias. Recebem, também, quimioterápicos, que são medicamentos que impedem a proliferação das células anormais e determinam a sua destruição. Infelizmente, os quimioterápicos, também inibem a produção de células normais. Assim, são explicadas a inflamação da cavidade oral e a queda dos cabelos, aspectos tão comuns durante o tratamento. O transplante de medula óssea é indicado para pacientes com prognóstico reservado.

Apesar dos avanços no diagnóstico e tratamento da doença, 30-40% dos pacientes com leucemia mielóide aguda e 70-90% dos pacientes com leucemia linfóide aguda sobrevivem por cinco anos ou mais.

 

Existe prevenção?

A única forma de prevenção da doença é a de evitar a exposição à radiação ionizante e a exposição a agentes químicos e ao tabaco. Indivíduos com menor capacidade para inativar agentes químicos ou maior capacidade para ativá-los às substâncias ainda mais tóxicas, que são identificados apenas com exames de biologia molecular, devem receber recomendações adicionais para evitarem contato com esses agentes.

 


Prof. Dra. Carmen Silvia Passos Lima é Prof. Dra. da Disciplina de Oncologia Clínica do Departamento de Clínica Médica da Universidade Estadual de Campinas. Contato: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

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