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OsteoporoseO que é osteoporose?

A definição atual foi adotada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) desde 1994 como: “uma diminuição da densidade mineral óssea com alterações na sua microestrutura que conduzem a um aumento da fragilidade óssea e uma tendência a fraturas por traumatismos pouco intensos”, ou seja, é uma alteração na dureza do osso que leva a um maior risco dele se quebrar após um trauma leve, como cair de um degrau ou mesmo tossir. É considerada uma das doenças osteometabólicas mais frequentes no mundo.

 

Quais as causas?

Pode ser classificada em primária (80% dos casos, mais comum entre mulheres na menopausa e entre homens idosos) ou secundária, que está associada determinadas doenças ou uso de certas medicações (20%). A importância de se descartar a ocorrência de doença secundária é que nesses casos, corrigindo-se o fator causal, pode-se conseguir a remissão completa (ou quase) do quadro. Também existem diversos fatores que são considerados de risco para o desenvolvimento da osteoporose, que devem ser modificados através de mudanças de hábitos de vida ou por tratamento médico.

 

Quais os sintomas?

A osteoporose em si não dói, como acham muitas pessoas ou confundem com artrose, que é um quadro também comum no avançar da idade e que provoca dor articular. As principais manifestações da osteoporose são as fraturas após um evento de baixo impacto, como, por exemplo, uma queda de um degrau ou após tropeçar em um objeto. As fraturas possuem grande importância em Saúde Pública devido às suas complicações, que podem ser desde dor crônica até embolia pulmonar e morte. Além disso, possuem forte impacto físico, financeiro e psicossocial, afetando não só o indivíduo acometido, mas também a família e a comunidade, já que muitas pessoas podem ficar acamadas ou com restrição de suas atividades cotidianas após o evento, passando a depender de terceiros.

 

osteoporose

Ilustração: Kauê T. Freitas

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