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Aplasia de medula ósseaAplasia de medula óssea é o nome médico dado à incapacidade da medula óssea em produzir uma quantidade normal de elementos formadores do sangue, ou seja, hemácias, leucócitos e plaquetas. A redução desses elementos ocasiona os sintomas clínicos associados.

O Estudo Internacional de Aplasia de medula óssea (“International Agranulocytosis and Aplastic Anemia Study” (1)) definiu essa síndrome clínica de forma laboratorial. Os pacientes portadores dessa patologia apresentam uma hemoglobina < 100 g/dL, plaquetas < 50 x 10 expoente 9/L, granulócitos < 1,5 x 10 expoente 9/L e uma biópsia de medula óssea mostrando uma redução na celularidade na ausência de infiltração neoplásica ou fibrose importante.

 

Qual a importância da produção de células sanguíneas?

Os três elementos formadores do sangue têm funções muito importantes na manutenção da saúde.

As hemácias ou elementos vermelhos do sangue têm como função carregar o oxigênio no nosso corpo através da hemoglobina presente no interior destas. Esse oxigênio é responsável pelo funcionamento das mais diversas células formadoras do nosso organismo.

Já os leucócitos ou células brancas são os responsáveis pelo combate às infecções. Quando falamos de leucócitos, incluímos os neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos, além de outras formas jovens menos frequentemente vistas em hemogramas de rotina.

As plaquetas, por sua vez, são pequenas células anucleares derivadas da fragmentação dos megacariócitos. As plaquetas circulam no sangue dos mamíferos e estão envolvidas na coagulação sanguínea. Por esse motivo, quando em número muito alto, podem facilitar a formação de coágulos que podem obstruir os vasos sanguíneos (tromboses) ou, quando em número muito baixo, podem não estancar os sangramentos.

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