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Qual o tratamento? Tem cura?

Segundo a literatura específica, o tratamento é entrar com cuidados para dar suporte às deficiências de transmissão nervosa causadas pela doença: ventilação pulmonar mecânica, alimentação por tubo enteral ou parenteral e outras, para manter o indivíduo vivo apesar das limitações da transmissão nervosa dos músculos afetados. Esse suporte é feito em hospitais e a internação pode durar algumas semanas ou meses. As seqüelas são raras.

A antitoxina botulínica, produzida no Brasil, pelo Instituto Butantã de S. Paulo, também é utilizada no tratamento. Essa antitoxina tem que ser aplicada o mais cedo possível, pois sua função é inativar a toxina que não se fixou ainda nas terminações nervosas e que está circulando através do sangue.

A antitoxina não é capaz de “retirar” (inativar) uma toxina já fixada, quem vai compensar o efeito da ligação da toxina é o próprio organismo afetado, “criando” novas passagens para o estímulo nervoso. A toxina pode ser encontrada no sangue até, no máximo, oito dias depois, em casos de botulismo alimentar e da quantidade de toxina ingerida. Quando se trata de botulismo infantil, por ferimento ou por causa indeterminada, acrescenta-se, ao tratamento, o uso de antibióticos, para eliminar a bactéria.

O botulismo tem cura, dependendo do diagnóstico e do suporte precoce, além da administração da antitoxina, no início dos sintomas.

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