Índice deste artigo:

 

Há prevenção?

É difícil apontar para uma prevenção específica. Entretanto sabe-se que a história de vida contribui no surgimento do quadro. Famílias em que as questões de doenças predominam, por exemplo, naquelas com pessoas com doenças crônicas graves que vivem em função disso, famílias que valorizam o corpo em seus mínimos detalhes (como ideais de beleza e perfeição), facilitam o quadro.

Outra questão é a cultural. Vivemos uma época que privilegia a beleza corporal, como a grande procura por cirurgias plásticas estéticas demonstra. O corpo, assim, ganha um relevo especial, e para algumas pessoas passa a ser o centro de suas vidas.

 

Há tratamento?

Sim, embora dificultado pela falta de reconhecimento do paciente da necessidade de tratamento psíquico e, portanto, do atendimento com psiquiatras e psicólogos. A psicoterapia é fundamental. Não há medicação específica para a hipocondria, mas sim para alguns sintomas associados. Os antidepressivos são úteis em alguns casos, assim como os ansiolíticos (“calmantes”) em outros.

 

 

Dr. José Atílio Bombana é Professor do Departamento de Psiquiatria da Unifesp/EPM e psicanalista do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae.

Publicidade