Índice deste artigo:

Intoxicação Alimentar Calcula-se que, a cada ano, milhões de pessoas sejam acometidas por intoxicações alimentares. Milhares chegam a ser internadas e centenas morrem em decorrência de complicações causadas pela doença. A intoxicação alimentar pode produzir desde sintomas leves, que resolvem espontaneamente em algumas horas, até distúrbios graves e potencialmente fatais, como hepatite A e botulismo.

Na maior parte dos casos, os sintomas (vômitos, diarreia, cólicas abdominais, desânimo e desidratação, em alguns casos) surgem 6 a 48 horas após ingestão do alimento contaminado.

Bactérias são a principal causa. Estes microorganismos habitam praticamente todos os locais e multiplicam-se com extrema rapidez. O estafilococo é um dos campeões: está presente nas mãos da maioria das pessoas e pode contaminar vários tipos de alimentos, especialmente laticínios.

Salmonelas são outra causa comum de intoxicação alimentar, contaminando carnes, ovos e saladas – a salmonelose raramente é fatal, mas causa um quadro intenso de vômitos e diarréia.

O botulismo, causado por uma bactéria da mesma família daquela causadora do tétano, é uma das formas mais graves de intoxicação alimentar, podendo ser fatal. As bactérias causadoras do botulismo podem ser encontradas em carnes mal-cozidas e vegetais ou frutas que tiveram contato intenso com o solo, como cenouras, batatas e morangos.

Além das bactérias, as intoxicações alimentares podem ser causadas por certas toxinas, protozoários (exemplo: ameba) ou vírus nos alimentos (exemplo: peixes crus podem ser fonte de hepatite A). Corantes, agrotóxicos e conservantes podem causar vômitos, diarréia e dor abdominal por ação direta ou através de reações de hipersensibilidade.

Caso vocês suspeite estar sofrendo de uma intoxicação alimentar, primeiramente, diminua o ritmo de suas atividades diárias, faça uso de alimentos mais leves e aumente a ingesta de líquidos (água de côco e soro caseiro são excelentes, mas não repõem todas as suas necessidades de sais minerais, especialmente na presença de diarreia e/ou vômitos intensos).

Se possível, faça uso de soluções de re-hidratação oral vendidas em frascos já preparados. Casos mais complicados, com urticária, febre, fortes dores musculares, vômitos que não cessam ou diarreia com muco, pus ou sangue, precisam de avaliação médica.

TODA criança com sintomas de intoxicação alimentar DEVE ser avaliada pelo(a) pediatra o quanto antes.

Evitar a intoxicação alimentar não é muito difícil. Em geral, a contaminação dos alimentos ocorre por falhas na armazenagem, manipulação e/ou preparação.

Publicidade