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Como é a transmissão?

A transmissão ocorre através da picada de um mosquito fêmea do gênero Anopheles infectado com o plasmódio. O Anopheles ou anofelino, também é conhecido como mosquito prego, pernilongo ou carapanã.

No Brasil 99% dos casos ocorrem na Região Amazônica, onde o principal vetor é o Anopheles darlingi. Entretanto, raros casos são transmitidos anualmente em áreas de Mata Atlântica, onde existe a presença de bromélias, o principal criadouro de outra espécie de mosquito que transmite malária, o Anopheles cruzii. Nessa região os casos apresentam-se assintomáticos ou com sintomas leves.

A malária pode também ser transmitida por transfusão de sangue infectado, pelo uso compartilhado de agulhas contaminadas entre usuários de drogas injetáveis ou ainda de mãe para filho no momento do parto.

 

Qual o diagnóstico e período de incubação?

O diagnóstico é feito através da visualização direta do parasita no sangue, que é colhido por uma picada na ponta do dedo para a realização da gota espessa. Esse exame apesar de simples exige grande experiência do microscopista.Assim, existem locais apropriados para sua realização.

No Estado de São Paulo, a SUCEN coordena o treinamento de profissionais de saúde que realizam esse exame nos hospitais de referência. Na capital, o exame pode ser realizado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas e no Laboratório de Diagnóstico da Malária da Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN/SES), localizado no Ambulatório dos Viajantes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

O período de incubação, isto é, aquele compreendido entre a picada do mosquito infectado e o aparecimento dos primeiros sintomas, varia de acordo com a espécie de plasmódio, sendo de 7 a 10 dias para o P. falciparum, 10 a 15 dias para o P. vivax e até 30 dias para o P. malariae.

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