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Qual o tratamento?

O tratamento visa interromper o ciclo de reprodução sanguínea do parasita, responsável pelas manifestações clínicas. Também se administra quimioterapia contra formas do ciclo hepático para reduzir as recaídas causadas por P. vivax. Adicionalmente é necessária a eliminação das formas sexuadas do parasita no sangue humano, pois são infectantes para os mosquitos.

A escolha do esquema terapêutico considera a espécie de plasmódio e a gravidade do caso. No Brasil, a cloroquina é utilizada para o tratamento da malária causada por P. vivax e P. malariae, mas como o P. falciparum é resistente a esse medicamento, utiliza-se para as formas não graves artemeter e lumefantrine.

Já os casos graves são tratados com derivados de artemisinina por via intramuscular, devendo o tratamento ser completado com outros antimaláricos ou com antibióticos derivados de tetraciclina, para minimizar o aparecimento de recrudescências. A primaquina é utilizada para eliminação das formas de P. vivax que ficam latentes no fígado e causam as recaídas e para eliminação das formas sexuadas das três espécies de plasmódios.

 

Existe prevenção?

O uso de mosquiteiros principalmente aqueles impregnados com inseticidas (piretróides), telar janelas e portas das habitações e evitar a permanência ao ar livre nos horários de maior atividade do anofelino (ao amanhecer e ao anoitecer), além da utilização de repelentes que contenham DEET nas partes expostas do corpo, podem diminuir os riscos de picadas e aquisição de malária.

 

 

Dra. Karin Kirchgatter é Pesquisadora Científico do Núcleo de Estudos em Malária; Coordenação de Laboratórios de Referência e Desenvolvimento Científico; Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN). Contato: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

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