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Síndrome antifosfolípideO que é a síndrome antifosfolípide?

A síndrome antifosfolípide foi definida como uma síndrome em 1983, consistindo de uma tríade de manifestações envolvendo trombose arterial e/ou venosa acompanhada por diminuição de plaquetas e títulos elevados de autoanticorpos (anticoagulante lúpico e anticardiolipinas). Atualmente, sabemos que a doença é sistêmica, ou seja, pode afetar quase todos os órgãos e tecidos.

 

Quais as causas?

A causa ainda é considerada um mistério. Uma combinação de fatores genéticos e ambientais tem sido proposta. Dados recentes indicam a participação de agentes infecciosos.

 

Quais os sintomas?

Na síndrome antifosfolípide, todo o sistema de coagulação está envolvido (associando-se a tromboses), assim como outros mecanismos. De fato, os anticorpos têm se mostrado diretamente tóxicos ao desenvolvimento fetal (numa pesquisa, esses anticorpos foram transferidos de humanos para ratos e induziram a perdas fetais nestes).

Recomenda-se pesquisar a síndrome nos indivíduos com trombose e nas mulheres com complicações da gestação citadas acima. Outros sintomas são difíceis de encontrar, mas a síndrome também pode estar associada à queda nas plaquetas e a algumas lesões de pele.

 

Como é a evolução da doença?

Naquele paciente que sabe ser portador da doença, os riscos são avaliados e a evolução costuma ser boa, pois há várias formas de prevenção de trombose que podem ser orientadas, mas o seguimento com um especialista é recomendado, pois a evolução da doença é instável.

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