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VitiligoO vitiligo apresenta-se como áreas de manchas brancas (leitosas) na pele, mucosas e às vezes causando embranquecimento do cabelo, consideradas acrômicas, ou seja, desprovidas totalmente de pigmento de melanina, para podermos diferenciar de outras lesões (doenças ou lesões causadas por sol) que apresentam manchas hipocrômicas, ou seja, com pouco pigmento melânico. Na maioria das vezes essa diferenciação de acromia ou hipocromia pode ser detectada a olho nu por um dermatologista experiente, mas, se houver dúvidas, deve ser realizado um exame com lâmpada de Wood ou até mesmo uma biópsia da pele e um exame anatomopatológico para detectar, no caso do vitiligo, um total desaparecimento dos melanócitos (células que produzem melanina e que pigmentam nossa pele e servem como defesa contra os raios ultravioleta).

  

Qual é a causa do vitiligo?

O vitiligo é considerado uma doença complexa, poligênica, ou seja, vários genes contribuem para o desencadeamento do vitiligo, já tendo sido identificados alguns genes implicados na patogênese. Pacientes com vitiligo apresentam frequentemente doenças autoimunes associadas e também o vitiligo responde a tratamento com imunossupressores, desse modo, a principal teoria do vitiligo tem sido considerada como um ataque autoimune contra os melanócitos. Mas só isso não explica o aparecimento do vitiligo, porque muitos pacientes e parentes próximos não apresentam doenças autoimunes. Além disso, já foram detectadas outras possíveis alterações que poderiam estar implicadas na patogênese do vitiligo, com destaque para uma fragilidade da ligação dos melanócitos, tanto com as células vizinhas, os queratinócitos, quanto em relação à adesão da parte inferior do melanócito com a lâmina basal da epiderme.

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