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quebrar o quadril e morte

 

Mulheres com idade entre 65 e 69 anos que quebram o quadril tem cinco vezes mais probabilidade de morrer dentro de um ano do que mulheres da mesma idade que não sofreram a quebra do mesmo. Este foi o resultado de um estudo feito pela Kaiser Permanente Center for Health Research e financiado pelo National Institutes of Health.

Também foi verificado que mulheres com idade entre 70 e 79 anos que fraturam o quadril tem duas vezes mais chance de morrer dentro de um ano. Mulheres com 80 anos ou mais têm as chances triplicadas.

“Este estudo é um alerta para todas as mulheres idosas, especialmente para as com idade entre 65 e 69 anos, que enfrentam uma taxa de mortalidade muito mais alta”, diz Erin S LeBlanc, autora da pesquisa. “Precisamos prevenir que as fraturas de quadril ocorram, e precisamos estudar a melhor forma de cuidar de mulheres que sofreram fraturas para evitar essas mortes”, explica.

Outros estudos já haviam descoberto que mulheres que quebram o quadril têm maior risco de morte, mas a maioria desses estudos concluiu que o risco aumentado não foi devido à fratura, mas devido a problemas de saúde subjacentes, como doença cardíaca, derrame e diabetes. Este estudo controlou a incidência destes problemas de saúde e também comparou cada mulher que quebrou o quadril com quatro mulheres da mesma idade que não sofreram fraturas.

“Nosso estudo sugere que é a fratura do quadril, e não apenas a saúde ruim, que coloca as mulheres em maior risco de falecerem”, pontua Teresa Hillier, co-autora da pesquisa. “Nós também descobrimos que as mulheres têm risco aumentado de morrer nos primeiros três meses após fraturar o quadril, o que nos leva a supor que a hospitalização, cirurgia e imobilidade levaram a outras complicações que acabaram resultando em suas mortes”, sugere.

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