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A doença possui cura ou é possível apenas controlá-la?

A doença não tem cura, mas orientações podem ser oferecidas. O tratamento de indivíduos já sintomáticos deve ser realizado com exercícios físicos e fisioterapia (veja abaixo). Nos indivíduos que sabem que apresentam a doença manifesta, ou que estejam assintomáticos, porém têm chances de ter a doença, o aconselhamento genético é a melhor forma de tratamento que é a prevenção.

Essas famílias devem ser orientadas a não terem filhos e procurarem alternativas para isso como a adoção como exemplo ou outras alternativas em suas vidas.

 

O tratamento é voltado apenas para o controle dos sintomas? Como ele é feito?

Sim, uma vez que o paciente apresente sintomas, uma equipe multidisciplinar deve ser acionada. O paciente precisará de exercícios físicos, fisioterapia motora, fonoaudiologia, terapeuta ocupacional. Tudo numa escala de acordo com as necessidades que possam surgir. Pode realizar também hidroterapia.

Sobre tratamento medicamentoso, se houver rigidez muscular, podem ser usados relaxantes musculares como o baclofeno. Lembrar que medicamentos sempre devem ser dados sob orientação médica. Se houver depressão, antidepressivos devem ser prescritos. Se a rigidez for muito intensa e atrapalhar movimentos do paciente, pode ser feito o tratamento com a aplicação de toxina botulínica para recuperar algumas funções.

Há estudos experimentais para tentar evitar que a doença progrida. Mas ainda em fase de execução em ratos.

 

 

Eliana Meire Melhado é mestre e doutora em Ciências Médicas, na área de Neurologia, pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Médica neurologista, atua nos seguintes temas: Cefaleia, Cefaleia na mulher, Epilepsias, Distúrbios do movimento, Síndromes Demenciais, Acidentes Vasculares Encefálicos, TDAH e Bloqueio Neuromuscular.

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