Índice deste artigo:

Má qualidade do ar aumenta problemas respiratórios crônicosCom a chegada de temperaturas mais amenas e a proximidade de dias frios, portadores de doenças respiratórias como asma brônquica, bronquite crônica e enfisema pulmonar apresentam risco maior de exacerbações e manifestações agudas destes males.

“A junção de fatores como o ar frio e baixa umidade relativa comprometem as defesas do sistema respiratório, além do que a aglomeração de pessoas quando as temperaturas estão mais baixas, favorecem a contaminação por vírus e bactérias e, consequentemente, o aumento da ocorrência de infecções respiratórias”, comenta dr. Ericson Bagatin, presidente da sub-comissão de doenças ocupacionais da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT).

As chamadas doenças ambientais estão ligadas à poluição atmosférica, englobando, nesse contexto, os problemas ocupacionais, relacionados com os postos de trabalho. De acordo com estudo do Centro de Informações e Pesquisa Atmosférica da Inglaterra que analisou 20 metrópoles com a pior qualidade do ar, São Paulo é a 5º metrópole mais poluída do mundo.

Entre os milhões de mortes anuais que ocorrem em todo o mundo, 800 mil têm como causa em males respiratórios e cardiovasculares originados da poluição ambiental. A cada 10 microgramas por metro cúbico de poluentes acima do recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), o risco de câncer de pulmão aumenta em 12% . Em São Paulo, por exemplo, o registro médio é de 20 microgramas por metro cúbico acima deste padrão.

Publicidade