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Individualidade e casamento: uma união possívelA vida a dois parece nunca ter estado tão frágil, haja vista os índices de divórcios que cresceram nos últimos anos, a ponto de transformar o “até que a morte nos separe” em “enquanto que o amor dure”.

É possível também perceber que a sociedade, de alguns anos para cá, tem estado mais tolerante em relação às rupturas conjugais. Sem entrarmos na discussão se isso seria reflexo de uma degradação dos valores ou uma conquista dos cônjuges pelo direito à liberdade, existe o fato de que muitos que dizem sentir seu vínculo ameaçado, ou que até já teriam optado pela ruptura do relacionamento, alegam, por exemplo, o desejo de recuperar a individualidade.

No entanto, o que muitas vezes vem sendo chamado de individualidade, na verdade, tem muitos traços particulares, que variam bastante caso a caso. Por outro lado, é importante notar e poder refletir sobre as transformações da sociedade que se repercutem de forma comum sobre os casais contemporâneos. Por exemplo, enquanto aos nossos pais, ou aos nossos avôs, bisavôs, era dito que ao homem cabia prover o lar, e à mulher os cuidados da casa e dos filhos, hoje o que há é uma defesa comum pelo direito de escolha.

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