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Especial dia do Médico: entrevista Dr. Jorge Jamili“Dr. Jorge Jamili percorreu o caminho inverso da maioria das pessoas, ou seja, iniciou-se na espiritualidade para depois ingressar no mundo acadêmico.” É assim que se descreve no perfil de seu blog. Aos 20 anos abdicou dos bens materiais para viver no Nepal, como monge. Depois de dois anos, seguiu sua vocação e foi cursar medicina Ayurvédica, Nutrologia e Naturopatia orientais no Ayurvedic Holly Family Hospital, New Delhi, Índia. Depois disso especializou-se em Medicina Ortomolecular pela Sociedade de Medicina Ortomolecular do Rio de Janeiro, em Geriatria e Gerontologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Medicina Anti-Aging, sendo membro da American Academy of Anti-Aging Medicine e um dos fundadores do Colégio Brasileiro de Medicina Anti-Envelhecimento.

Mesmo com tantos compromissos, Jamili encontra tempo para o surf e a informática, suas outras paixões depois da medicina. Com a era da Internet, o médico acredita que a rede tem impactado a sociedade em todas as áreas. “A medicina não é uma exceção. Mas tudo tem dois lados. Da mesma forma que pode esclarecer e contribuir para o tratamento, pode causar confusão e medo no paciente.”

 

Idmed: O senhor sabe mensurar quantos pacientes já vêm informados da própria doença no consultório? Como consultar um paciente assim?

Jamili: Certamente mais que 50%. E quase todos têm acesso à Internet e estão muito bem informados sobre seu problema.

 

Idmed: O senhor acredita que atualmente os pacientes se tornaram mais críticos e exigentes quanto ao tipo de informações sobre doenças ou tratamentos, do que há 20 anos?

Jamili: Certamente que sim. O acesso à informação exige do médico mais conhecimento e esclarecimentos sobre a doença. Acho isso muito bom, pois me preocupo em tratar as causas que predispuseram à doença e combatê-las, e para isso é fundamental que o paciente compreenda melhor sua doença.

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