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Quem nunca sentiu aquela dorzinha de cabeça chata depois de um dia cansativo no trabalho? Essa é apenas uma situação em que pode ocorrer a cefaleia, termo médico utilizado para nomear as dores de cabeça, uma sensação dolorosa que também pode ocorrer no pescoço ou na região da face. O que talvez você não saiba é que existem mais de 150 diferentes tipos desse sintoma, que pode ser classificado em primário e secundário.

A cefaleia primária é a mais comum. Ela é causada por distúrbios bioquímicos do cérebro e que prejudicam o seu funcionamento, ocasionando a dor. Entre os exemplos desse tipo de sensação dolorosa, estão a enxaqueca e a hemicrania paroxística, além das cefaleias do tipo tensional, em salvas e crônicas.

Se por um lado as cefaleias primárias são mais comuns, por outro as secundárias exigem tanto ou até mais cuidado. Elas são causadas por problemas em diferentes regiões do corpo e podem estar ligadas a outras doenças como tumores cerebrais, aneurismas, meningites ou até mesmo um simples resfriado.

Existem diversos estudos epidemiológicos que comprovam a prevalência das dores de cabeça. Segundo a Sociedade Internacional da Cefaleia, 50% da população geral tem cefaleia durante um determinado ano e mais de 90% apontam um histórico do sintoma durante a vida. Em relação à enxaqueca, o número é menor, mas não menos preocupante: 18% para prevalência ao longo da vida.

Você sofre rotineiramente ou já sofreu com as implacáveis dores de cabeça? Tire algumas das suas principais dúvidas sobre o assunto.

 

As dores de cabeça são ocasionadas por múltiplos fatores. Porém, é possível indicar quais são as causas mais comuns? Se sim, quais são elas?

A migrânea foi considerada uma cefaleia de origem vascular até final do século 20, mas hoje se sabe que ela é resultado de uma disfunção do cérebro, com anormalidades vasculares secundárias a um evento neuronal. A migrânea tem um componente genético bastante forte.

Por outro lado, a cefaleia tipo tensional se origina da combinação da disfunção miofascial e do desequilíbrio nociceptivo central. Acredita-se que a evolução do subtipo episódico para o subtipo crônico deve-se ao aumento da disfunção nociceptiva central.

Já a cefaleia por uso excessivo de medicamentos é crônica e pode ocorrer em pacientes que sofrem de alguma cefaleia primária, especialmente migrânea ou enxaqueca. O uso excessivo de medicamentos é um importante fator de risco para o aumento da frequência do problema. Os medicamentos de uso excessivo podem ser analgésicos comuns, analgésicos combinados, ergotamínicos, triptanos ou opioides, desde que tomados regularmente (> 10 dias por mês). A Sociedade Internacional de Cefaleia (IHS) tem definido os critérios para cefaleia por uso excessivo de medicamento.

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